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A APRENDIZAGEM DA ABSTRACÇÃO
Numerosas investigações recentes vêm confirmar algo que já havia sido verificado na prática: a elevada taxa de insucesso escolar fica a dever-se mais à ausência de uma pedagogia adequada do que a incapacidade de natureza intelectual. O funcionamento mental do sujeito da aprendizagem - o aluno - não pode continuar a ser ocultado ou entendido como mero automatismo. Deve sim, ser executado. Estudo das dificuldades escolares e as sugestões metodológicas que pretendem contribuir para a criação de uma pedagogia de sucesso que assegure o desenvolvimento das estruturas intelectuais do aluno, possibilitando-lhe uma construção dinâmica de saberes, consciente e orientada para o futuro, é o que este livro nos proporciona.
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PARADIGMAS EDUCACIONAIS
A educação está unida à sociedade por laços indissociáveis. Determinado por orientações de natureza social, o sistema educativo tende a reproduzir e promover modelos caros ao sistema social que o informa. Tal não significa, porém, que a sua função criadora ou regeneradora deva ser ignorada ou negligenciada. Para os autores deste livro é esse, aliás, o papel essencial da educação. Esta obra apresenta uma panorâmica das diferentes teorias da educação, contrapondo-as aos vários tipos de organização social. Tendo em conta a alteração nas relações entre a escola e tecido social, os autores propõem uma alternativa mais ecológica e espiritual, que favoreça a criação de uma comunidade educativa assente na valorização e no respeito pelas diferenças e liberdades individuais.
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A CILADA
Nesta obra, interessante e salutar, consagrada às relações entre Heidegger e o nazismo, Jean-Pierre Faye evita a cilada na qual caíram a maior parte dos comentadores que se debruçaram sobre o mesmo sujeito. Sem se perder nos detalhes bibliográficos, Jean-Pierre Faye repele esta tentação de facilidade, para atacar o coração do enigma: o pensamento daquele que foi, sem contestação, um dos maiores filósofos do século XX. O autor aborda de uma maneira nova a questão das relações entre Heidegger e o nazismo e, de forma muito particular, a questão da sua filosofia. Para tanto, segue a evolução das posições defendidas, as reviravoltas e as desqualificações filosóficas operadas, articulando-as com os acontecimentos, em particular na questão da rivalidade com Krieck; dá-nos os textos e justapõe-nos com os de Krieck assim como com os de outros autores, tirados da imprensa ou da literatura nazi, consagrada à filosofia de Heidegger ou dando interpretações paralelas da história, da filosofia, da missão alemã, da preponderância da origem... O autor mostra o papel dado a toda a história da filosofia sob o termo de metafísica, desvalorizado no momento adequado na identificação do niilismo e indica o laço estabelecido pelos pensadores do nazismo e ratificado por ele entre niilismo e judaísmo. O autor centra a sua demonstração sobre o facto de que a intervenção de Heidegger se produz no seio do nacional-socialismo e interpreta, em função desta história de um pensamento filosófico no seio de um período totalitário, os silêncios e os eufemismos do pós-guerra.
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PSICOLOGIA DAS ACTIVIDADES CORPORAIS
Se entendermos por actividades corporais aquelas que se manifestam sob o modo dinâmico, com o único objectivo de se exercer ou de se afirmar enquanto sujeito da sua acção, elas não são o privilégio da infância. Com efeito, cada um de nós sente igualmente, pelo menos em determinados momentos, a necessidade de agir pelo prazer ou para enfrentar algo a fim de nos sentirmos vivos. É por traduzirem a natureza biológica do ser que as actividades corporais são para a criança pequena o início de toda a experiência e de todo o conhecimento. É pela mesma razão que, na criança mais velha, no adolescente e no adulto, elas são o meio de toda a organização das relações face ao mundo e, muito particularmente, das relações sociais. Biologicamente, o motivo e a acção são primeiros, estão na origem de todo o desenvolvimento pessoal, bem como de toda a organização social. Ora, a investigação dos motivos ao nível da criança ou do aluno está no centro das preocupações dos adultos que se ocupam da actividade do sujeito, tendo como projecto favorecer a integração das informações dos conhecimentos, que são a condição da sua acessão ao mundo. Esta investigação dos motivos é igualmente a preocupação dos educadores físicos ou desportivos, isto é, das pessoas que têm o mesmo projecto de aprendizagem e de desenvolvimento, mas através do corpo e da actividade corporal. A psicologia tradicional não oferece grandes respostas aos professores das matérias ditas intelectuais ou ditas físicas. Estas respostas existem e o objectivo desta obra é colocá-las em evidência.
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A GESTÃO POR PROJECTO
Conduzir a mudança tornou-se a principal missão das empresas. Após «Lean Management» e o «Reengineering», A Gestão por Projecto, num contexto em plena evolução, surge para dar à gestão uma dimensão humana. É uma escolha estratégica que dá aos dirigentes os meios para desenvolver a sua empresa motivando o pessoal. Esta obra evidencia as principais vantagens deste modo de funcionamento: uma melhor resposta aos mercados, um aumento da reactividade, uma diminuição dos prazos de concepção, uma diminuição dos custos, uma melhor comunicação interna e uma adaptação do pessoal em função das necessidades.
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DIREITO EUROPEU DO AMBIENTE
O direito comunitário do ambiente está num ponto de viragem decisivo da sua história. Com efeito, duas décadas de trabalho dotaram a comunidade de um quadro jurídico desenvolvido, concebido para assegurar um elevado nível de protecção do ambiente sob todos os aspectos. O tempo da implementação já chegou, tempo dos juristas entrarem em campo, tanto para aconselhar os diferentes agentes da vida económica e social como no contencioso pelo qual se impõe, in fine, a regra de direito. Isto mostra como esta obra é oportuna. O autor, perito reputado em direito do ambiente, é, também, um prático avisado das questões que resultam da aplicação das normas comunitárias. Quem melhor do que ele para redigir esta síntese clara e precisa para tornar mais fácil o acesso a um direito frequentemente ignorado e incompreendido? Este livro articula com grande pertinência os sectores e os instrumentos desse direito, depois de ter apresentado os seus fundamentos e princípios e antes de mostrar como se integra nas políticas da comunidade para dar uma dimensão concreta à noção de desenvolvimento durável. Perfeitamente actualizada, a obra integra as inovações decorrentes do Tratado de Amesterdão e sublinha a vontade da comissão em diversificar os instrumentos da política do ambiente. Insiste também, muito justamente, na sua vontade de fazer da implementação a consolidação desse conhecimento comunitário. Completa, precisa e agradável de ler, esta obra é um instrumento precioso, tanto para advogados, magistrados e funcionários como para universitários e estudantes de Direito. Não podemos deixar de recomendar a leitura desta obra cujo sucesso contribuirá para um melhor conhecimento e para uma aplicação mais efectiva do direito comunitário do ambiente.
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REVISTA INTERNACIONAL APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO Nº31/32
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REVISTA INTERNACIONAL APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO Nº29/30
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DECISÕES E PROCESSOS DO ACORDO
A questão de saber como dividir qualquer coisa por vários indivíduos pode ser simples ou complicada. É simples quando cada interveniente está logo de acordo quanto à parte que recebe e quanto à parte com que os outros ficam. Torna-se complicada quando os intervenientes estão em desacordo no que respeita à sua parte ou ao seu direito, ou quanto à parte ou aos direitos dos outros participantes na partilha. Neste caso, em geral, recorre-se a arbitragens. Existem, contudo, processos - que são aqui examinados - que permitem evitar o recurso a um árbitro. Este livro trata a questão de saber como decidir e partilhar para garantir a satisfação de todos os intervenientes. São também encarados processos de negociação que são aceitáveis para todos e que levam à unanimidade e ao consenso.
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FIGURAS DO PENSÁVEL
Aqueles que ignoravam que este militante, economista, psicanalista, filósofo é autor de uma «grande obra» e de «um grande pensamento», poderão convencer-se lendo esta maravilhosa obra onde Castoriadis reagrupou estudos vários sobre assuntos cuja diversidade não cessa de nos maravilhar. Os meios da criação poética, as raízes psíquicas e sociais do ódio, a impossibilidade de estender o modo de vida dos ricos ao planeta inteiro sem o destruir, o impasse psicomatemático da mesurabilidade do espaço - por exemplo - não constituem nem questões totalmente separadas nem elementos agenciados num sistema fechado. O que é admirável em Castoriadis é, pelo contrário, a aliança da coerência e a abertura de espírito. Os livros que contam - não é nenhum segredo, porém, nunca é demais repetir - são aqueles que deixam os leitores mais despertos, mais autónomos, mais lúcidos do que quando chegaram à primeira página. Estas foram sempre qualidades muito raras e as obras muito poucas. Assim, não se pode deixar de ler a presente obra que reúne qualidades, já hoje em dia raras e em extinção.
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CÉREBRO DE SI CÉREBRO DO OUTRO
Como se sabe que o outro tem representações? Como se sabe que estas palavras articuladas que ouvimos exprimem representações que habitam o cérebro do outro? Não podemos atribuir ao cérebro do outro senão representações que já temos no nosso. Este problema é um dos inúmeros temas de discussão e de pesquisa em ciências cognitivas que este livro apresenta com todos os argumentos em jogo. Além disso, o autor apresenta uma teoria plural do inconsciente - cognitivo e afectivo - que esclarece esta questão com uma luz nova. Um livro sobre o fascínio do que somos.