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- TEORIA DAS ARTES E LITERATURA
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CloseACTO POÉTICO E INTENÇÃO FILOSÓFICAO presente livro reúne um conjunto de ensaios de hermenêutica poética centrada na poesia de A. Oliveira Cruz. O trabalho de interpretação e de reflexão contido nesta obra é extensivo à virtualidade da substância poética ocidental enquanto expressão de cultura e de conhecimento.Preço: 11,45 €Tamanho:
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CloseA LITERATURA EUROPEIA«Esta obra, graças ao talento do autor, é de uma extraordinária e paradoxal leveza. É uma personalidade, forte, grave e repentista, simultaneamente. Todos os textos estão citados em versão original (grego, latim, francês antigo, russo, inglês, alemão, espanhol, português) e em tradução. Esta convocação de vozes estrangeiras cria a beleza. A maqueta oferece percursos muito variados. Encontramos jogos, sob a forma de perguntas e respostas, estas a procurar três páginas mais adiante. Não nos aborrecemos. E tudo isto é, no entanto, muito sério. Nas notas, em corpo pequeno, encontramos as biografias dos escritores, resumos de obras e definições. O primeiro capítulo coloca a questão principal: Existe uma literatura europeia? E cedo nos apercebemos que todo este livro é pontuado por questões. Este livro erudito é o livro das questões. A elas o autor não responde sempre: Ainda uma questão insolúvel. É que para Backès, como maravilhosamente escreve após ter evocado Homero e Hamlet (There are more things in heaven and earth...), a história da literatura europeia é a da curiosidade insaciável. Um livro óptimo para percorrer solitariamente e a devorar com pequenas dentadas, com uma insaciável gulodice.» «O autor define a literatura europeia (completamente diferente da soma das literaturas de cada país), explica porquê e como ela existe e desenvolve-lhe, passo a passo, a história, desde o início da nossa era até ao nosso século, antes de tomar os assuntos tematicamente (poesia, romance, etc.). Este grande livro, que poderia ser penoso, é de leitura fácil graças à sua divisão em capítulos muito curtos (cerca de duas páginas) e à clareza de redacção: em nota, breves, mas numerosas, notícias sobre os autores e a sua obra; em quadros, os textos citados (igualmente numerosos; sempre com tradução) e os comentários sobre pontos precisos. Em suma, uma mina de ensinamentos, muito útil e comodamente explorável.» Bulletin de Lâ'Association des Amis de lâ'Ecole Normale SupérieurePreço: 22,14 €Tamanho:
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CloseOCTAVIO PAZA obra do poeta e ensaísta Octávio Paz (1914-1998) ilustra a riqueza e a ambiguidade das relações que unem a poesia moderna ao sagrado. Se toda a poesia é uma ponte entre o poeta e o leitor e se esta ponte implica uma certa relação com o mundo, então perfila-se sobre o desconhecido, indizível sobre a questão do absoluto. Segundo Paz, a poesia moderna obedece a um duplo movimento: face ao sagrado institucional faz ouvir uma voz diferente, dissidente até, que não receia aliar-se à crítica que o racionalismo faz da religião, mas para se voltar contra este racionalismo e contra o ateísmo positivista, acusados da mutilação do homem amputando-lhe a sua dimensão divina. A poesia é a busca incessante para transcender razão e religião e, assim, fundar um novo sagrado. Como se comporta a obra de Octávio Paz para contribuir para a fundação deste novo sagrado é o objectivo desta obra. O autor procurou precisar os apoios de que serviu o poeta para elaborar a sua poética do sagrado, qual a sua exacta dívida para com os seus antecessores tais como Otto, Soutelle, Eliade, Caillois, Monnerot, Breton; que papel desempenhou num ou noutro momento da sua obra o exemplo de Rimbaud, Mallarmé, Eliot ou ainda a poesia japonesa. Interrogação dos mitos mexicanos, interiorização do zen, do budismo e do hinduísmo tântrico e experimentação incessante que faz a síntese da vanguarda com inúmeras tradições e múltiplos imaginários. A poesia de Octávio Paz prossegue, à sua maneira, a imemorável tarefa da religião que visa libertar o homem do tempo mergulhando-o «num outro tempo, o verdadeiro, aquele que se procuraria sem saber: o presente, a presença».Preço: 23,61 €Tamanho:
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CloseA CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIOA imaginação criadora é apresentada, por vezes, como um poder inexplicável. A psicologia poderá fornecer uma explicação racional deste aspecto fundamental? O estudo diferenciado dos sonhos, dos mitos, da composição pictórica ou poética, tenta descobrir as estruturas que lhe são comuns; o imaginário surge como o estabelecimento de correspondências entre domínios distintos, como a descoberta de uma analogia a partir da identificação de um sujeito com o outro eu, graças a um processo de projecção. Conceitos que foram propostos pela psicanálise, mas o estudo da função do imaginário, assim como a análise das suas primeiras formas nas ficções da criança, gera perspectivas distintas das de Freud. No plano da acção, o imaginário parece ser a expressão de uma função de simpatia, de um desejo de abandonar comportamentos estereotipados, um primeiro esboço de repersonalização. No domínio do conhecimento, o imaginário constitui uma forma elementar de representação dos possíveis, indispensáveis ao desenvolvimento da inteligência. A Construção do Imaginário surge, assim, fundamentalmente na constituição de um melhor conhecimento do imaginário que, nesta época, é um tema não só candente como absolutamente indispensável para a construção do futuro.Preço: 15,07 €Tamanho:
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CloseNOS ENREDOS DA CRÍTICAJúlio Conrado (Olhão-1936) exerceu a crítica e o ensaísmo literários durante quatro decénios em suplementos de jornais e revistas da especialidade, alternando essa actividade com incursões na prosa de ficção, na crónica e na poesia. Esta recolha? Nos Enredos da Crítica? Cobre, de maneira não exaustiva, a produção crítica e ensaística iniciada pelo autor em 1965 na imprensa de âmbito nacional. As razões que determinaram a organização desta colectânea são dilucidadas em texto introdutório no qual Júlio Conrado se declara um íntimo da Literatura enquanto leitor activo, tendo extraído dessa relação afectiva dividendos de sociabilidade e intervenção, e de familiaridade com a arte da escrita, que muito contribuíram para a sua formação como homem e como escritor. Não obstante a sua acção, nesta vertente, ter abarcado predominantemente a prosa de ficção, também as obras de alguns poetas lhe mereceram especial enfoque. Textos panorâmicos ou de participação em fóruns de escritores completam um volume no qual muitos decerto identificarão as marcas de uma época através do que foi a Literatura dessa mesma época em Portugal.Preço: 15,11 €Tamanho:
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CloseFERNANDO PESSOA, OUTRAMENTO E HETERONÍMIAO ano de 1914 marca o fim do outramento, como dispersão, e inicia o outramento, como heteronímia. Esta transformação introduziu uma «linha metódica e lógica» na produção pessoana: «metódica», porque pôs fim à dispersão horizontal; «lógica», porque, graças ao sensacionismo, deu unidade e um fio ao outramento: a sensação e a sua história- desde o sentir pagão e clássico [Caeiro e Reis] até ao sentir moderno e perturbado [Campos]. Pessoa escreveu: «a eschola litteraria que queira representar a nossa época, tem de ser aquela que procure realisar o ideal de todos os tempos, de ser a syntese viva das epochas passadas todas». Ora, essa escola literária é o sensacionismo e cada um dos heterónimos o poeta «supremo no seu género». O sensacionismo, em oposição ao saudosismo nacional e nacionalista pascoaesiano, é a antologia e a Weltanschauung estéticas.Preço: 7,56 €Tamanho:
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ClosePESSOA E NIETZSCHEFace à não existência de um estudo sobre Pessoa e Nietzsche? «Nietzsche e Pessoa: eis um tema para um ensaio que está a tardar», desafio lançado, já em 1950, por Jacinto do Prado Coelho?, o autor meteu mãos à obra, com o objectivo de dar conta da presença da tragédia niilista no «drama em gente». A par da «morte de Deus», o «drama em gente» herda do «filósofo-artista» a morte das principais categorias da Modernidade: utopia, racionalismo, historicismo, progresso, perfectibilidade humana, revolução, democracia e humanitarismo. Alberto Caeiro, qual criança liberta da doença civilizacional, despede-se da História e da maleita do pensar e refugia-se num «estado natureza» estético, propiciador dos «poemas-objectos», lembrando a procura nietzschiana da linguagem originária intuitiva. Ricardo Reis, apesar de distante do vitalismo nietzschiano, não deixa de conter o seu amor fati. E alguma vez os gregos deixaram de estar com eles? Álvaro de Campos, porque moderno, é o heterónimo onde a «transmutação» dos valores é mais visível: amoralismo («Odes»), artecracia, aristocratismo e anti«cristismo» («Ultimatum»), estética vitalista (Apontamentos para uma estética não-aristotélica). Pessoa ele-próprio, apesar de «novelo embrulhado para o lado de dentro», não deixa, enquanto autor do «Interregno», de defender o irracionalismo histórico. E, perante a hecatombe da Modernidade, que pressentiram, e da metafísica tradicional, a redenção ontológica, passa a ser feita, por ambos, pela metafísica da arte.Preço: 13,22 €Tamanho:
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CloseO HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISASTudo está em tudo. Nos limites da tela, no espaço colorido está o autor por inteiro: a vivência, o sonho, a esperança do homem... e nesse microcosmos a expectância de um macrocosmos por descobrir, por navegar. A unidade está na diversidade. No traço firme, no risco fácil, na panóplia das cores entrelaçadas por vezes em amplexo dramático, adivinha-se a coerência de esforços em demanda da senda para a resposta ao questionário essencial: quem sou? Donde venho? Para onde vou? Poesia pintada, esta mostra de arte vê-se, ouve-se, sente-se com os olhos, os ouvidos, o corpo todo. O corpo apenas... tem limites. ( António Mendes)Preço: 42,28 €Tamanho:
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CloseTRÊS ENSAIOS SOBRE O CANCIONEIRO INFANTO-JUVENILIntegrado na equipa que constitui a Unidade de Investigação do Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua Portuguesa, Alexandre Castanheira tem percorrido jardins-de-infância, escolas básicas e secundárias de todo o País a procurar incentivar a produção poética de crianças e jovens de cada estabelecimento escolar que visita. Em salas com uma ou mais turmas, em ginásios com muitas dezenas de crianças, em anfiteatros repletos de jovens finalistas do secundário, fala-lhes da poesia, diz-lhes poemas de grandes poetas, como de crianças já editadas pelo Cancioneiro. E ouve, sobretudo ouve-lhes bater o coração ao ritmo da poesia, de quem se enamoram e acabam por lhe dirigir poemas, uns que saem dos seus bolsos, outros que escrevem ali mesmo. E deixa-os felizes, alegres. Assim, o proclamam mesmo alguns deles, como estes meninos do 3º ano de uma escola básica do Laranjeiro: Alexandre é seu nome de Poeta que inventa e vive como um Homem Homem que escreve poemas que nos dão alegria.Preço: 6,61 €Tamanho:
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CloseSEMIÓTICA E FILOSOFIA DA LINGUAGEMComo se orientar no labirinto secular, o da Biblioteca de Babel? A reflexão organiza-se em torno de uma série de termos clássicos (como signo, metáfora, símbolo, código, significado) que foram estudados quer pela filosofia da linguagem quer pela semiótica. A unidade do propósito é assegurada por duas teses principais: uma semiótica geral representa a forma contemporânea de uma filosofia das linguagens (e poderemos defender que muitos filósofos, de Aristóteles aos estóicos, de Santo Agostinho a Locke, de Leibniz a Husserl, fizeram semiótica, e da melhor); a actual crise deste campo teórico pode ser compreendida e ultrapassada através de uma reconstrução histórica. Um tema fundamental sustem todas as investigações: as teorias em forma de «dicionário» devem ser reconsideradas por uma semiótica em forma de «enciclopédia» e a noção de signo como equivalência pode ser substituída por uma representação do signo como inferência e sistema de instruções contextuais.Preço: 17,90 €Tamanho:
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CloseDE VOLTA AO CONTINENTE POÉTICO ESQUECIDOEste livro resulta da recolha, pesquisa e dedicação de Maria José Costa àquilo a que chamou «o continente poético esquecido» - as rimas infantis.
Espécie de arca de memórias, antologia/coletânea das rimas infantis recolhidas e editadas até à data, com especial incidência nos coletores de princípios de século xx -Adolfo Coelho, Teófilo Braga, Tomás Pires, Pires de Lima e José Leite de Vasconcelos -, este livro é habitado por todas as gerações que ouviram, repetiram e recriaram as rimas infantis em Portugal no conhecido e curioso processo definidor da cultura tradicional de transmissão oral: o processo circular e simultaneamente expansivo e desmultiplicador «de boca a orelha».
Por aqui perpassam lengalengas como O Castelo de Chuchurumel, canções de roda como Bom barqueiro, bom barqueiro, adivinhas como À meia-noite se ergue o francês, sabe da hora não sabe do mês ... ou trava-línguas capazes de embaraçar o mais afoito e escorreito falante.
Podemos ainda encontrar as rimas de zombaria, tão do agrado das crianças (por vezes tão cruéis!) e as respostas prontas ou estereotipadas que tanto jeito dão para as várias situações e contextos em que a criança se vê por vezes enredada.
Romances como Indo eu por i abaixo que, saídos do romanceiro, percorreram os pátios das escolas durante gerações; superstições infantis sobre o tempo, os animais ou o corpo; fórmulas de seleção e ensalmos, orações que as crianças repetem mimando e mofando a religião católica; rimas de interpretação do som dos sinos, do tambor e das vozes dos animais, entre outros. Rimas que acompanham a primeira infância, a idade escolar e os códigos sociais que as regem; rimas em contos e contos rimados, entre eles o do macaco que trocou o rabo por uma viola e se foi embora, para Angola ou não; ou a do velho, do rapaz e do burro que termina com o alerta mais tolo é quem dá ao mundo satisfações pequenas e grandes aprendizagens também elas ritmadas pelas rimas infantis. E livros como este fazem falta e fazem sentido.
Preço: 14,31 €Tamanho: -
ClosePESSOA ENTRE A TERRA NULA E O CÉU QUE NÃO EXISTEA Poesia de Fernando Pessoa (1888-1935) apresenta-se sob os auspícios de uma figura misteriosamente ordenada em quatro nomes: Alberto Caeiro, o mestre, Fernando pessoa-ele-mesmo, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, os discípulos- estes poetas não são pseudónimos do autor, mas quatro «heterónimos», segundo a designação por Pessoa. É uma crise da filosofia, vivida por Pessoa com angústia, que está na origem destes nascimentos múltiplos do poeta. Desde logo impõe-se a tarefa de separar a poesia metafísica, enquanto o poema não renuncia a formar um pensamento do ser por outras vias. Este vasto projeto de uma ontologia, onde o poema se responsabiliza por certas tarefas da filosofia debilitada, distribui-se pelas figuras do Guardador (Caeiro), do Ficcionador (Pessoa ortónimo), do Supressor dos deuses (Reis) e do Velador (Campos). O desiderato deste livro é o de mostrar em que sentido Pessoa foi o Barqueiro metafísico deste século.Preço: 15,26 €Tamanho: